sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Autor do mês - para descobrir

Vamos lá ver se descobrem esta - que é fácil.




terça-feira, 28 de outubro de 2014

Como é que eles são? - Nível Básico 2

O que quero, como vos disse no artigo anterior, é que - usando a imaginação e aquela atitude que temos todos quando conhecemos alguém novo de o/a julgar através da primeira impressão - me descrevam estas pessoas física e psicologicamente. 
A caixa de comentários está à vossa espera.


Adjetivos de personalidade - Nível Básico 2

Ontem na aula vimos como era o Carlos e descrevemos alguns dos vossos amigos. Encontrei esta imagem que vos pode dar mais alguns adjetivos de personalidade para irem preenchendo as faltas no vosso vocabulário. Podem descarregá-la e espero que a usem. Aliás, espero que usem já na aula amanhã e peço também que me descrevam (inventando, obviamente) as pessoas cujas fotografias vos deixarei aqui no artigo seguinte (que se vai chamar "Como é que eles são?"), espero respostas na caixa de comentários (os alunos de outros níveis podem participar, obviamente).

 A imagem vem daqui.

Faltam um "E" e um "O" em Obediente e Orgulhoso, respetivamente.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Nova aquisição para a barra lateral

Numa pesquisa infrutífera acerca de outros temas, encontrei uma página que vos pode dar jeito, vou deixá-la na barra lateral para que a terem à mão, ainda assim recomendo-vo-la também no corpo do blogue para a poderem investigar.

Língua à portuguesa

sábado, 25 de outubro de 2014

Cantor do mês - as vossas sugestões (ou como a Mafalda Veiga toca quem a ouve)

Tal como acontece com o artigo anterior, não quero que as vossas propostas se percam na caixa de comentários.

José Luis obrigada por ter decidido publicar esta coletânea.


Manga, escolha 1:

Manga, escolha 2:


Jogos de fim de semana

Um dos vossos colegas de NB2 reclamou que ponho coisas muito difíceis no blogue, e se calhar tem razão, por isso, e para que os meus alunos desse nível não se sintam excluídos aqui ficam três pagininhas de jogos para que se possam entreter e praticar alguma coisa.



A primeira tem os mesmos jogos que a segunda, mas a segunda tem mais actualizações. E a terceira é brasileira, assim que não se surpreendam se houver coisas que não são exactamente iguais, está bem?

Espero que se divirtam ;)

Autor do mês - a escolha da Elvira

Lírio Roxo - António Gedeão

Viajei por toda a Terra
desde o norte até ao sul;
em toda a parte do mundo
vi mar verde e céu azul.

Em toda a parte vi flores
romperem do pó do chão,
universais, como as dores
do mundo, que em toda a parte se dão.

Vi sempre estrelas serenas
e as ondas morrendo em espuma.
Todo o Sol um Sol apenas,
E a Lua sempre só uma.

Diferente de quando existe
Só a dor que me reparte.
Enquanto em mim morro triste,
Nasço alegre em toda a parte.

António Gedeão

Foi deixado num comentário, mas pela beleza do poema e pelo empenho da vossa colega, prefiro que fique no corpo do blogue para que mais gente o possa ler.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Conta-me histórias (daquilo que eu não vi) *

Já não contamos contos nem histórias às crianças? Porquê? O projeto "Palavras Andarilhas" desmente tudo isto. Leiam e digam-me o que vos parece. Já agora, se há alguém por aí que participou no evento que nos conte como foi (pode ser Carmen?).

* verso da canção "Conta-me histórias", dos Xutos e Pontapés

domingo, 19 de outubro de 2014

Mais incertezas futuras

Depois do Pedro Abrunhosa, fiquem a canção dos Madredeus que tem a estrutura que vos faltava na anterior, também vos falei desta. Para quem não aprecia os Madredeus, têm uma versão mais pop dos Delfins e outra mais brasileira (e mais próxima do original) cantada pela Zizi Possi.



Contudo, o meu querido aluno Esteban (agora já no NI 2) pesquisou e descobriu outra, do (rei) Roberto Carlos que nos pode reforçar a mesma estrutura de oração concessiva com repetição do verbo em presente e futuro do conjuntivo. Deixo-vo-la aqui, para ouvir e praticar. Podem encontrar as letras se clicarem na ligação dos nomes dos artistas.


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Futuros Incertos

Este artigo foi escrito quando andava a viajar - em Nível Intermédio 1 - pelo "maravilhoso" mundo do Futuro do Conjuntivo. Para todos poderem continuar a praticar em casa deixo-vos uma das canções de que vos falei na última aula. Já sabem, só têm de verificar quais são os casos de utilização deste tempo e modo verbais. Podem dizer-me quais são na caixinha de comentários.


Chama-se "Parte de mim", "Agarra-me esta noite" ou qualquer outro nome que os ouvintes tenham querido dar à faixa escondida do disco Tempo do fantástico Pedro Abrunhosa.

domingo, 12 de outubro de 2014

Autor do mês - António Gedeão

Com o artigo P.F. (e a segunda parte do mesmo artigo) inauguramos uma secção nova no nosso blogue, que é a secção "Autor do mês". Todos os meses vamos propor aqui (posso ser eu e podem ser vocês) um autor para lermos e debatermos. Falaremos da biografia do autor e daremos alguma visibilidade à sua obra. 
Este mês de outubro, que é o meu favorito, decido eu (se mo permitem) e o autor escolhido vai ser: António Gedeão.

António Gedeão, pseudónimo de Rómulo de Carvalho (Lisboa, 24 de novembro de 1906 - Lisboa,  19 de fevereiro de 1997), foi um químico, professor de físico-química do ensino secundário (no Liceu Pedro Nunes e no Liceu Camões), pedagogo, investigador de História da ciência em Portugal, divulgador da ciência e poeta. A data do seu nascimento foi adotada em Portugal como Dia Nacional da Cultura Científica, em 1996.
Podemos encontrar por toda a internet diversas das sua composições poéticas, deixo-vos com a minha favorita: 



Aurora Boreal


Tenho quarenta janelas
nas paredes do meu quarto.
Sem vidros nem bambinelas
posso ver através delas
o mundo em que me reparto.
Por uma entra a luz do Sol,
por outra a luz do luar,
por outra a luz das estrelas
que andam no céu a rolar.
Por esta entra a Via Láctea
como um vapor de algodão,
por aquela a luz dos homens,
pela outra a escuridão.
Pela maior entra o espanto,
pela menor a certeza,
pela da frente a beleza
que inunda de canto a canto.
Pela quadrada entra a esperança
de quatro lados iguais,
quatro arestas, quatro vértices,
quatro pontos cardeais.
Pela redonda entra o sonho,
que as vigias são redondas,
e o sonho afaga e embala
à semelhança das ondas.
Por além entra a tristeza,
por aquela entra a saudade,
e o desejo, e a humildade,
e o silêncio, e a surpresa,
e o amor dos homens, e o tédio,
e o medo, e a melancolia,
e essa fome sem remédio
a que se chama poesia,
e a inocência, e a bondade,
e a dor própria, e a dor alheia,
e a paixão que se incendeia,
e a viuvez, e a piedade,
e o grande pássaro branco,
e o grande pássaro negro
que se olham obliquamente,
arrepiados de medo,
todos os risos e choros,
todas as fomes e sedes,
tudo alonga a sua sombra
nas minhas quatro paredes.

Oh janelas do meu quarto,
quem vos pudesse rasgar!
Com tanta janela aberta
falta-me a luz e o ar.


António Gedeão
Obra Poética
Edições João Sá da Costa
2001

sábado, 11 de outubro de 2014

P.(edra) F.(ilosofal) - parte dois

Pois é Elvira, parece que foi a primeira em conseguir descobrir o que unia todas as imagens que decidi "colar" no blogue em jeito de adivinha.
Deixo-vos agora o poema, que me apetecia que conhecessem, para os que ainda tiverem dúvidas. E, já agora, ameaço com voltar a fazer "malandrices" deste tipo.

Pedra Filosofal

Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.

eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.

Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.

In Movimento Perpétuo, 1956

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Mafalda Veiga

E a intérprete, por mim, escolhida para inaugurar esta nova secção não podia ser outra que não a Mafalda Veiga. Por tudo. Pela doçura, pelas letras maravilhosas, pela forma como a música dela nos envolve e nos abraça forte nos momentos bons e menos bons da vida. A Mafalda é uma fonte inesgotável de inspiração, a cada canção nova, a cada entrevista, a cada momento de intervenção social. Para a conhecer melhor, à parte da página oficial, têm também o artigo da wikipedia.
Deixo-vos com uma canção muito especial desta menina tão especial também e que ainda que já na década dos 40, continua a ser a mesma que quando a conhecemos aos 18/19 anos. 


Que eu vou chegar contigo,
Onde só chega quem não tem medo de naufragar.

Secção: Cantor do Mês

Os que de vocês já me conhecem um bocadinho sabem que a música é uma das minhas predileções, assim que decidi inaugurar neste outubro chuvoso (mas que, ainda assim, não deixa de ser o meu mês favorito de todos os meses do ano) uma nova secção no blogue: Cantor do Mês

Assim podemos ouvir música, falar sobre ela, conhecer intérpretes portugueses (os de sempre e os novos), discutir preferências. Enfim, o que vos apetecer.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

O til (~)

Perguntava a Marisa (há dois anos) e a Elvira (ontem) em comentários como se põe o til sobre as vogais num teclado espanhol para poder escrever melhor no blogue. 

Caras Marisa e Elvira (e todos os outros alunos que têm a mesma dúvida), é muito simples. Como sabem este sinal de acentuação apenas se põe sobre as vogais o e a para marcar nasalidade, assim que se o tentarem colocar sobre outra não vai funcionar. 
E faz-se da seguinte forma: carregam nas teclas Alt Gr e 4 e depois na vogal sobre a qual querem colocar o sinal de acentuação. Verão como funciona. 
Abaixo ponho uma imagem de um teclado português, onde as teclas em que devem carregar estão assinaladas. 


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

P. F.

Vou deixar-vos uma série de imagens que gostaria que descobrissem de que modo se unem num todo que é trecho de obra literária e consequente canção. 
Quando descobrirem publico a resposta.

 

Atualizações à mensagem original:

Dica nº1: A obra literária que estamos a investigar é um poema.

Dica nº2: O autor chamava-se, no mundo científico que não o literário, Rómulo de Carvalho.

domingo, 5 de outubro de 2014

5 de outubro



Hoje é domingo e os feriados que caem em domingo tendem a ser esquecidos porque no ano em questão não implicam um dia livre de escola ou trabalho. Mas os feriados têm as suas razões de ser e o de hoje, em Portugal, existe por uma mudança radical de regime político que ocorreu há 104 anos. 


Na wikipedia podem encontrar informação interessante sobre este dia e no Público há uma cronologia bem catita para os mais interessados.

Já leram tudo? Então contem-me lá coisas:
1. Quais foram as causas para se ter decidido alterar o regime político em Portugal?
2. O que foi o Ultimatum Britânico?
3. O que era o Mapa Cor-de-Rosa?
4. Quem foi assassinado em 1908?
5. O que é que aconteceu a D.Manuel II (o último rei de Portugal)?
6. Em que é que se notou imediatamente a mudança de regime? Ou seja, quais foram as consequências imediatas desta revolução republicana?

Boas investigações!