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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Mia Couto 11
Salvar é uma grande palavra. E amor é uma palavra ainda maior. Grandes palavras escondem grandes enganos.
domingo, 27 de dezembro de 2015
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
Mia Couto 9
Rir junto é melhor que falar a mesma língua. Ou talvez o riso seja uma língua anterior que fomos perdendo à medida que o mundo foi deixando de ser nosso.
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domingo, 20 de dezembro de 2015
Mia Couto 8
Para que as luzes do outro sejam percebidas por mim devo por bem apagar as minhas, no sentido de me tornar disponível para o outro.
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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
Mia Couto 7
Cada um descobre o seu anjo
tendo um caso com o demónio.
tendo um caso com o demónio.
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terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Mia Couto 6
[...]Devia era, logo de manhã, passar um sonho pelo rosto. É isso que impede o tempo e atrasa a ruga.[...]
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sábado, 12 de dezembro de 2015
Mia Couto 5
O bom do caminho é haver volta.
Para ida sem vinda
Basta o tempo.
Para ida sem vinda
Basta o tempo.
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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
Mia Couto 4
A nossa língua comum foi construída por laços antigos, tão antigos que por vezes lhes perdemos o rasto.
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Exemplos de Microrrelatos
A vossa colega Eunate (acho que vou passar a chamar-lhe Inspetora Eunate) andou a fazer investigações e encontrou os resultados de um concurso que o departamento de português da EOI de Valladolid organizou. Para vos inspirar ou só para ler um pouquinho mais na língua de Camões, deixo-vos a ligação à página deles.
Boas leituras e obrigada Eunate!
Já agora podiam dizer-me qual é o vosso preferido!
Concurso de Microrrelatos da EOI Valladolid
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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Mia Couto 3
De que vale ter voz
se só quando não falo é que me entendem?
De que vale acordar
se o que vivo é menos do que o que sonhei?
(VERSOS DO MENINO QUE FAZIA VERSOS)
se só quando não falo é que me entendem?
De que vale acordar
se o que vivo é menos do que o que sonhei?
(VERSOS DO MENINO QUE FAZIA VERSOS)
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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Mia Couto 2
O importante não é a casa onde moramos.
Mas onde, em nós, a casa mora.
Mas onde, em nós, a casa mora.
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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
Mia Couto 1
Sou feliz só por preguiça.
A infelicidade dá uma trabalheira pior que a doença: é preciso entrar e sair dela.
A infelicidade dá uma trabalheira pior que a doença: é preciso entrar e sair dela.
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terça-feira, 1 de dezembro de 2015
Autor do mês - Mia Couto
Mia Couto nasceu e foi escolarizado na Beira, em Moçambique.
Adotou o seu pseudónimo porque tinha uma paixão por gatos e porque o irmão não lhe
sabia pronunciar o nome. Com catorze anos de idade, viu alguns poemas seus
serem publicados no jornal "Notícias da Beira" e três anos depois, em 1971, mudou-se
para a capital moçambicana Lourenço Marques (agora Maputo).
Iniciou os estudos universitários em medicina,
mas abandonou esta área no princípio do terceiro ano, passando a exercer a
profissão de jornalista depois do 25 de Abril de 1974. Trabalhou na Tribuna, na revista Tempo
e no jornal Notícias. Foi nomeado diretor da Agência de
Informação de Moçambique (AIM)
e formou ligações de correspondentes entre as províncias moçambicanas durante o
tempo da guerra de libertação. Em 1983, publicou o seu primeiro livro de
poesia, Raiz de Orvalho,
que, segundo algumas interpretações, inclui poemas contra a propaganda marxista
militante. Dois anos depois, demitiu-se da posição de diretor para continuar os
estudos universitários na área de biologia.
Além de considerado um dos escritores
mais importantes de Moçambique, é o escritor moçambicano mais traduzido. Em
muitas das suas obras, Mia Couto tenta recriar a língua portuguesa com uma
influência moçambicana, utilizando o léxico de várias regiões do país e
produzindo um novo modelo de narrativa africana. Terra Sonâmbula, o seu primeiro romance,
publicado em 1992, ganhou o Prémio Nacional de Ficção da Associação dos
Escritores Moçambicanos em 1995 e foi considerado um dos dez melhores livros
africanos do século XX por um júri criado pela Feira do Livro do Zimbabué. Foi
fundador de uma empresa de estudos ambientais da qual é colaborador.
Em 2013 foi homenageado com o Prémio Camões, que lhe foi entregue a 10 de
Junho no Palácio de Queluz pelas mãos do presidente de Portugal Cavaco Silva e da presidente do Brasil, Dilma
Rousseff.
Mia Couto tem uma obra literária extensa e
diversificada, incluindo poesia, contos, romance e crónicas.
Muitos dos livros de Mia Couto são
publicados em mais de 22 países e traduzidos em alemão, francês, castelhano, catalão, inglês e italiano.
É sócio correspondente, eleito em 1998, da Academia Brasileira de Letras, sendo sexto
ocupante da cadeira 5, que tem por patrono Dom Francisco de Sousa.
Como biólogo, dirige a Avaliações de
Impacto Ambiental, IMPACTO Lda., empresa que faz estudos de impacto ambiental,
em Moçambique. Mia Couto tem realizado pesquisas em diversas áreas,
concentrando-se na gestão de zonas costeiras. Além disso, é professor da
cadeira de ecologia em diversos cursos da Universidade Eduardo Mondlane (UEM).
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sábado, 28 de novembro de 2015
Lendas Brasileiras
E como não podia deixar de ser, ficam em companhia de algumas lendas brasileiras. Contudo, desta vez não me decidi pelo folclore e sim pelas lendas urbanas. Estes brasileiros têm uma tendência para o tétrico que eu não entendo bem.
Qual das lendas urbanas vos parece mais divertida? Ou qual vos chamou mais a atenção?
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
Lendas e narrativas
O texto narrativo pode encontrar-se em muitos lugares, como já vimos na aula, mas um dos lugares privilegiados são as lendas populares de cada país. Lembrei-me de procurar alguma para vocês poderem ouvir aqui no blogue.
1. Porque é que era conhecido o rei?
2. Com quem costumava passar o tempo a menina?
3. Como se descreve a menina?
4. O que é que a rapariga fazia às escondidas?
5. O que é que atraiu a princesa?
6. Qual foi a atitude do rei quando o pastor lhe pediu a mão da filha em casamento?
7. Diga qual é a razão das cores das duas lagoas?
domingo, 5 de abril de 2015
Ondjaki - Autor do mês de abril
O poeta e escritor africano Ndalu de Almeida, popularmente conhecido como Ondjaki, nasceu na cidade de Luanda, metrópole e capital angolana, em 1977. Sua trajetória artística passa também pela atuação teatral e pela pintura. Ele aproveita sua estada em Lisboa para cursar teatro amador, optando depois por uma especialização profissional.
Dedica-se igualmente a duas mostras individuais de artes plásticas, uma em Angola, a outra no Brasil. Além de tudo, Ondjaki também é cineasta. Autor de roteiros cinematográficos, não deixa passar a oportunidade de co-dirigir, em 2006, ao lado de Kiluanje Liberdade, um documentário que aborda sua cidade natal, Oxalá cresçam pitangas - histórias da Luanda, fruto de uma parceria entre Angola e Portugal.
Após realizar seus primeiros estudos na sua terra natal, obtém a licenciatura em Sociologia na capital portuguesa. Em 2000 o grande poeta conquista a segunda posição no concurso literário angolano António Jacinto, e lança seu primeiro volume poético, Actu Sanguíneu. Ele integra antologias de cunho internacional, publicadas no Brasil, no Uruguai e em Portugal.
Ondjaki obteve o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco 2007, por sua obra Os da Minha Rua. Na Etiópia ele foi reconhecido com o prêmio Grinzane for best african writer 2008. Seus livros têm sido traduzidos em países os mais diversos, especialmente na França, Inglaterra, Alemanha, Itália, Espanha e China. Ele foi o único representante africano entre os 10 escritores finalistas do Prémio Portugal Telecom de Literatura 2008.
Este célebre poeta integra a União dos Escritores Angolanos e a Associação Protectora do Anonimato dos Gambuzinos. Seu interesse pela literatura teve início logo cedo, aos 13 ou 14 anos. Ele costumava ler Asterix e outros quadrinhos similares, além de Gabriel Garcia Márquez, Graciliano Ramos e Jean-Paul Sartre. Posteriormente Ondjaki optou por poemas e contos.
Entre todos os estilos artísticos visitados, o poeta sempre retorna à literatura, onde ele se sente em casa. Embora ele escreva mais poemas, eles são menos publicados pelo autor, que também navega com facilidade e prazer pelos contos. O escritor considera cada vez mais complexo o ato da escrita, pois hoje, com o passar do tempo, tem uma percepção mais acurada desse processo.
Não é difícil para este ícone literário africano publicar em seu país, pois atualmente o governo angolano vem se empenhando mais no incentivo à cultura, privilegiando também a literatura. As diversas modalidades artísticas vêm seguindo de perto a prosperidade sócio-econômica que Angola atravessa neste momento.
O escritor está morando desde fins de 2007 no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, criando e envolvido com várias idéias, uma mais antiga, outra mais atual. Fã da literatura brasileira, ele se interessa muito pela obra de Clarice Lispector e de Guimarães Rosa. Ele também costuma ler Manoel de Barros, Cláudia Roquette-Pinto, João Paulo Cuenca, Veríssimo, Eric Nepomuceno, entre outros.
Entre seus livros mais conhecidos estão o romance Bom Dia Camaradas, de 2001; a novela O Assobiador, de 2002; o livro de poesia Há Prendisajens com o Xão, de 2002; o infantil Ynari: A Menina das Cinco Tranças, de 2004, e o mais recente volume poético Materiais para confecção de um espanador de tristezas, de 2009.
Texto "roubado" da infoescola
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segunda-feira, 9 de março de 2015
Autor do mês - março
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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
Noite de Natal
A nossa autora do mês (que eu acho que vai ser também de janeiro, porque a Sophia merece um pouco mais de atenção do que aquela que a época me permitiu dar-lhe) escreveu inúmeros livros para crianças, um deles deu origem a este vídeo tão bonito elaborado pelos alunos de português da EOI de León.
Feliz Natal a todos!!!!
domingo, 30 de novembro de 2014
Rita Lee VI
E para acabar o mês, tinha de escolher uma canção especial da Rita Lee. E tal tarefa é tãããão complicada para mim, porque gosto tanto dela.
Como decidir entre "Banho de Espuma", "Lança Perfume", "Sassaricando", "Erva Venenosa", "Doce Vampiro", e tantas tantas outras?
Acabo a secção de novembro com uma canção que me acompanhou durante muito tempo e inúmeras viagens.
Aconselho-vos a lerem a crónica do Arnaldo Jabor que lhe deu origem, porque é igualmente fantástica.
E para acabar, de todas as que ouvimos por aqui e das que vocês conheceram sozinhos, conseguem dizer-me quais são as vossas canções favoritas da Rita Lee?
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segunda-feira, 24 de novembro de 2014
José Saramago IV
Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo.
Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos.
Se tens um coração de ferro, bom proveito.
O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo o dia.
Mais três frases do autor do mês. O que vos parecem? Eu gosto de todas mas principalmente da terceira.
Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos.
Se tens um coração de ferro, bom proveito.
O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo o dia.
Mais três frases do autor do mês. O que vos parecem? Eu gosto de todas mas principalmente da terceira.
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