terça-feira, 25 de abril de 2017
Expressão idiomática 75. Manuel.
Se não a souberem mal vejam os desenhos, esta pode "dar água pela barba". Ajudar-vos-ei, mas terão de trabalhar um bocadinho.
Procurem Nuno Álvares Pereira. No item "vida religiosa" é que está a resposta. E assim, de passagem, aprendem um pouco de história. Força
Procurem Nuno Álvares Pereira. No item "vida religiosa" é que está a resposta. E assim, de passagem, aprendem um pouco de história. Força
segunda-feira, 24 de abril de 2017
domingo, 23 de abril de 2017
sábado, 22 de abril de 2017
sexta-feira, 21 de abril de 2017
quinta-feira, 20 de abril de 2017
quarta-feira, 19 de abril de 2017
terça-feira, 18 de abril de 2017
domingo, 16 de abril de 2017
sábado, 15 de abril de 2017
Expressão idiomática 63. Manuel.
Queria enviar afetuosos cumprimentos ao meu colega e amigo Fernando Nacarino que, embora permaneça sempre na sombra, segue com interesse este blogue e a nossa brincadeira. Como é de praxe, vemo-nos na próxima segunda-feira muito cedo Fernando. Bom fim de semana.
sexta-feira, 14 de abril de 2017
quinta-feira, 13 de abril de 2017
Expressão idiomática 60. Manuel.
Acho que talvez esta seja um bocado difícil e por isso vou dar umas dicas. O que se vê no desenho são as pedras de um moinho que, em português, recebem mais um outro nome.
E a outra parte tem a ver com o lugar onde a menina está colocada.
Estar __ __ __ ____. Que significa estar numa fase próspera, "estar em maré de sorte", ter influência ou importância.
Quando eu coloco o tracinhos não é à toa, quer dizer, dois tracinhos palavra de duas letras, cuatro tracinhos palavra de quatro letras. Cismem.
E a outra parte tem a ver com o lugar onde a menina está colocada.
Estar __ __ __ ____. Que significa estar numa fase próspera, "estar em maré de sorte", ter influência ou importância.
Quando eu coloco o tracinhos não é à toa, quer dizer, dois tracinhos palavra de duas letras, cuatro tracinhos palavra de quatro letras. Cismem.
quarta-feira, 12 de abril de 2017
Expressão idiomática 57. Manuel.
Reparem que as duas imagens são da mesma expressão porquanto os dois grupos estão a fazer a mesma coisa. Reflitam.
terça-feira, 11 de abril de 2017
"A MELODIA MÁGICA". Diego.
Para Manuel, Nani, Mercedes, Patricia e
Guadalupe.
CONTOS DE
MEIA-TIGELA, PARA CRIANÇAS E NÃO CRIANÇAS.
“A MELODIA MÁGICA”.
Era uma vez, uma rapariga
chamada Isabel, afoita, cuja paixão era tocar violino. Era uma vez, um rapaz
chamado Nuno, primo da Isabel e colega de turma, intrépido e corajoso. Tinham
nove anos.
A Isabel era órfã e morava
com os seus tios e o seu primo numa quinta perto de Aboboreira, exígua vila
agrícola e pecuária.
Ela “queimava as pestanas” a
estudar, ao passo que o primo “fazia-se mota carrasco” neste tema. Teria sido
por isso que os pais o afastaram da escola para trabalhar nas tarefas da quinta?
Visto que o trabalho tinha resultado esgotante, retomou os estudos a pensar: “mal
por mal, antes Pombal”.
O Lourenço, tio da Isabel, trabalhava,
sempre, de forma muito organizada e, em consequência, a quinta era muito rentável.
E a tia Margarida era, não só uma eficiente cozinheira, mas também uma
infalível dona de casa.
O Nuno e a Isabel iam de
autocarro à escola primária, em Aboboreira, almoçavam lá e retornavam para casa
por volta das cinco, uma vez que tinham concluido as aulas de música da
rapariga e o treino de futebol, onde ele era “aquela máquina” como
guarda-redes.
Já na quinta, brincavam,
faziam as tarefas escolares e ajudavam nas domésticas, para se deitarem antes
das dez e meia.
A família tinha amizade com
os vizinhos da quinta mais próxima, propriedade dos pais da Matilde, colega
deles que tinha devoção pela sua avó Xana.
O sossego e o silêncio
reinavam durante as noites e todos dormiam com a sensação agradável de “terem
levado a carta a Garcia”.
No aniversário da Matilde os
miúdos da sua aula e a professora Açucena tinham sido convidados para irem à
quinta vizinha da Isabel e o Nuno.
Era um dia de primavera, estava
sol e temperatura apracível. Quer a casa, quer o jardim estavam enfeitados com
balões, flores e enfeites diversos, e as mesas todas estavam repletas de guloseimas
e petiscos, além de que no bolo de aniversário havia nove velas aguardando a
resplandecerem acesas.
A tia Margarida tinha
colaborado a fazer os petiscos com a mãe da Matilde e a avó Xana, e o tio Lourenço
a adornar a quinta com o pai da menina. Assim, os adultos essa tarde na quinta
eram os cinco recentemente nomeados e a professora Açucena, mulher medricas de
trinta e seis anos, que tinha desenvolvido, em pequena, uma incurável alergia
pelo reino animal.
No decorrer do aniversário,
tudo era alegria, felicidade e satisfação. A amizade da turma resplandecia
junto da admiração, apego e ternura que os alunos sentiam pela sua professora.
Até foi engraçado que uma
cabra pequena da quinta que tinha aparecido, de rompante,
na festa apanhasse de
surpresa a Açucena, que pulou a berrar nos braços do tio Lourenço. A cabra
lambeu o prato dela e comeu o resto da sandes de atum, ovo e maionesse,
enquanto o tio Lourenço ficava corado de vergonha com a ruiva e gira professora
ao colo.
Depois de se deliciarem com o
bolo e com a peça de música que a Isabel ofereceu à sua homenageada amiga, a
tocar violino, os miúdos brincaram às escondidas na floresta próxima da quinta.
Em virtude do jogo, todos os meninos se
tinham embrenhado nela à procura de engenhosos esconderijos. A Isabel, o Nuno e
a Matilde ocultaram-se no esconderijo secredo da Matilde, uma antiga cabana em
ruínas.
Imediatamente depois de terem ouvido a voz do
Jorge e da Alicia a avisar de que iniciavam a busca, perceberam um cheiro
nauseabundo e uns passos que faziam retumbar o chão num ruído terrível e muito
desagradável, como se estivesse a passar um cilindro das estradas. Os colegas
começaram a berrar, como se tivessem visto algo aterrador.
Seguidamente, se fez o silênçio. Nem se ouvia
o voo das aves, mas o som dos galhos mexidos levemente com o ligeiro sopro do
vento.
O Nuno e a Isabel sairam da cabana:
- Joaaaanaaaa, Juuuuliaaaaa, Aliiiiiiciaaaaa,
Jorgeeeeee………
Mas ninguém respondeu.
Agora, a Matilde saiu fora, com muito temor e
sem encontrar senso-comum ao que tinha acontecido.
Deram uma pequena olhadela em redor à procura
dos colegas, sem se afastarem demais, mas retornaram ao mesmo lugar sem terem
visto nem ouvido nada. Deram uma segunda olhadela, mas “tudo como dantes,
quartel-general em Abrantes”.
Súbitamente surgiu o Jorge a correr
despavorido, com as suas ropas desfarrapadas. “Até ia a nove!” Continham-no para
o sossegarem. Segundo ele, um bicho-papão enorme e peludo, com uma voz
esganiçada tinha capturado os colegas, introduzindo-os lá dentro de um saco. E
ele próprio tinha conseguido escapar gatinhando, num triz, para se ocultar
entre os arbustos e os troncos das árvores.
A Isabel descubriu umas pegadas gigantescas
e, antes de que fosse mais tarde, combinaram segui-las todos juntos. Ascenderam
um trilho íngreme e atravessaram um amplo terreno espalmado, até chegarem a uma
caverna onde identificaram o cheiro desagradável que antes tinham experimentado.
O esvoaçar de um bando de morcegos apavorou-os com a sua saída.
O cheiro era agora insuportável e a terra
tremia incessantemente. Os miúdos esconderam-se rapidamente atrás de um
matagal. Ficaram muito quietos e sem fazer o menor ruído. O bicho-papão saiu
com o som esganiçado da sua voz a exprimir qualquer coisa ininteligível.
Era todo preto, veloso, feio, hediondo,
horripilante, abjeto e colérico.
- Que nojo! Logo
que o bicho-papão se afastar, vou entrar na caverna, tugiu o Nuno.
Com o intuito de salvar os colegas, e dado
que o perigo já tinha passado, a Isabel e o Nuno ultrapassaram a entrada da
caverna, enquanto que o Jorge e a Matilde ficaram à espreita lá fora.
Tinham decorrido vinte minutos e os
vigilantes começaram a impacientar-se. Surgiu outra vez o abalo de terra e o mau
cheiro. Chamaram aos berros o Nuno e a Isabel, mas não tiveram resposta. Apressadamente
tiveram de se esconder no amigável matagal.
O bicho-papão trouxe, nesta altura, uma
pessoa dentro do saco a pedir auxilio. Reconheceram a voz e deram pelos cabelos
ruivos que sobressaíam do saco. Teria, o bicho-papão, apressado a Açucena?
Começava a escurecer. A Matilde receava descambar.
Tinha-lhe dado um palpite horroroso. O Jorge era agora o mais destemido e
arrojado a pensar em atravessarem o bosque e regressarem à quinta para
procurarem ajuda, assim que encontrarem o caminho.
Quando tinham atravessado o terreno espalmado
e, no preciso instante em que se dispunham
descer o trilho, ouviram os seus nomes. A voz era muito familiar. Significava
isto que o Nuno e a Isabel tinham conseguido resgatar os colegas das garras do
bicho-papão e, uma vez que se aperceberam do seu regresso, tinham fugido por
outra saída que acharam na caverna.
O Jorge e a Matilde disseram-lhes que a
professora Açucena tinha, inexplicavelmente, sido sequestrada. Daí que o Nuno
aconselhasse:
- E se
retornassem todos à quinta? É fulcral procurarem ajuda. Eu não posso permitir
que o malcheiroso monstro faça qualquer malfeitoria a nossa professora baril.
Por outras palabras, resgatá-la-ei sozinho!
- “Bem prega
frei Tomás, faz o que ele diz, não faças o que ele faz”, anuiu o Jorge.
A Isabel, a Matilde, o Jorge e as demais
crianças foram pelo caminho de regresso à quinta, enquanto que o Nuno,
enraivecido, rumou à caverna.
Contanto o malvado bicho-papão constatou que
os catraios se tinham escapulido, abespinhou-se imenso e orquestrou uma
esparrela para quem ousasse aproximar-se. O muito parvo do Nuno caiu nela e
ficou pendurado do galho de um salgueiro, dentro de uma rede.
Finalmente, na altura em que o bicho-papão
apareceu perante ele, aconteceu algo inesperado pelo malvado e perverso ser: a
valente Isabel, com um deslumbrante vestido vermelho a condizer com os sapatos,
surgiu, como se saísse de um conto de fadas, segurando o seu violino no ombro.
Então, começou a tocar uma melodía fantasiosa que deixou atordoado o bicho-papão,
que tendo caido esfalfado no chão tornou-se, misteriosamente, num louva-a-deus
minúsculo. Terá, já, sido engolido por algum melro ou, se calhar, por uma pega?
A magnífica e brilhante ideia tinha sido da
avó Xana. Teria ela experimentado, em pequena, uma aventura semelhante?
O Jorge, que tinha acompanhado a Isabel até o
lugar, nesta proeza, soltou o pacóvio. E, concluindo, ambos chisparam em busca da
professora ruiva.
E viveram felices para sempre!
segunda-feira, 10 de abril de 2017
sábado, 8 de abril de 2017
sexta-feira, 7 de abril de 2017
quarta-feira, 5 de abril de 2017
segunda-feira, 3 de abril de 2017
domingo, 2 de abril de 2017
sábado, 1 de abril de 2017
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