quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Falta pouco

Continuo na minha missão de vos "sergiogodinhizar". 
Este "Lisboa que Amanhece" sempre me pareceu lindo, e com a voz do Caetano a acariciar-nos o ouvido ainda mais. 

Expressão Idiomática 18. Diego.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

O Sérgio está a chegar

Para irem abrindo o apetite para a próxima terça no MEIAC.



E já agora, reparem na quantidade de expressões coloquiais e/ou idiomáticas, estrangeirismos, palavras difíceis e partículas de reforço que ele consegue meter numa só canção. 
Letra aqui

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Expressão Idiomática 17. Diego.


Outro São Valentim


Este ano, para lerem um pouquinho mais, deixo-vos um texto do jornal Público sobre casais românticos no mundo. 
Conseguem lembrar-se de mais alguns que vos pareçam significativos? Contem-me tudo na caixinha de comentários.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Expressão Idiomática 16. Diego.


Expressão idiomática 15. Manuel.



          A refrescar ideias. Os que tiverem estado atentos na última aula têm-no muito fácil.
         
          Susana; podia ter dito " os que estiveram atentos..." mas quis arriscar para saber se a frase de cima é correta. Obrigado.
         
          Bom fim de semana para todos e já sabem, sejam felizes e dêem-se algum caprichozito.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

domingo, 5 de fevereiro de 2017

A palavra do ano 2016 foi "geringonça". Manuel Oncins.

             Como reza no título do topo, a palavra "geringonça" foi eleita palavra do ano 2016 em Portugal. Contudo, o busílis, o cerne, o âmago da questão é percebermos porque uma palavra que existe de longa data no vocabulário português ganhou agora tamanha notoriedade. E mais uma vez temos de reconhecer que os "culpados" são a política e os políticos.
             Quando Portugal foi a votos a 4 de outubro de 2015, a coligação Portugal à frente (CDS,PP) ganhou com maioria relativa. Porém e contra todo prognóstico, o António Costa (PS) conseguiu formar coligação com todos os restantes partidos do arco parlamentário (BE, PCP, PEV, PAN) e acederam ao governo. Faltou tempo para que, na Assembleia da República, o Paulo Portas (PP) batizasse o novo governo de "geringonça" como sinónimo de coisa malfeita, de pouca estabilidade e solidez. A partir daí, o uso da palavra ganhou fôlego e  generalizou-se  popularmente. Ainda bem que os agoureiros goraram as suas expetativas; já lá vão 16 meses e a "geringonça" não desaba.


http://www.jn.pt/artes/dossiers/portugues-atual/interior/significado-e-origem-da-palavra-geringonca-5598165.html


             Bom domingo para todos e já sabem, deem-se algum caprichozito. 

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Utilização do futuro para exprimir incerteza. Manuel Oncins.

Este texto que aqui vos deixo de Ricardo Araújo Pereira é o artigo referido pela Susana na última aula para exemplificar o uso do futuro para exprimir incerteza. Julgo que se o lerem, perceberão melhor o tema e não o equecerão facilmente.


E entretanto estava a pesquisar este artigo, por acaso dei de chofre com um outro artigo sobre um ex- sem-abrigo que me pareceu interessante. Muito embora neste curso não tenhamos falado deste tema, sim é verdade que já foi visado em cursos anteriores e acho que podia cá ter cabimento.



Espero que gostem deles e já sabem, procurem ser felizes. Bom fim de semana a todos.

Expressão Idiomática 13. Diego.


domingo, 29 de janeiro de 2017

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Magreza não é beleza, gordura não é formosura

Este artigo "Magreza não é beleza, gordura não é formosura" pareceu-me muito interessante mesmo que ontem tenhamos acabado a unidade da imagem. 


O que vos parece? Magreza, Gordura ou nenhuma das duas?

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Expressão Idiomática 11. Diego.


Cabelos brancos - sim ou não?

Encontrei, no Folha de São Paulo, um artigo que nos fala dos cabelos brancos e grisalhos e de como estão na moda. Leiam-no e digam qual é a vossa opinião sobre o tema: cabelo branco - sim ou não? E não me venham com a treta da conversa diplomática do "cada um que decida", isso já eu sei, não vamos obrigar ninguém a mudar de imagem; contudo, gostava de ter a vossa opinião.

Este é o artigo: Cabelos platinados atraem jovens e quem quer assumir os fios brancos

Encontrei este outro no Observador, sobre o mesmo tema: Elas não têm medo dos cabelos brancos


sábado, 21 de janeiro de 2017

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

domingo, 15 de janeiro de 2017

CONTOS DE MEIA-TIGELA, para crianças. Autor: Diego. Edição corrigida 4.

Para Nani, pela sua simpatia e amabilidade.
CONTOS DE MEIA-TIGELA, PARA CRIANÇAS:  “OS TRÊS IRMÃOS”.
Era uma vez, há bué de tempo, numa cidade qualquer que ficava no cu de Judas, três irmãos: o João, o André e o Rui, que andavam sempre a fazer o diabo a quatro. Era por isso que os cidadãos de bem os apelidaram de “os três da vida airada: Cocó, Ranheta e Facada”.
Moravam numa casa sem varanda, que só tinha uma assoalhada, situada numa viela perto da ponte da “Galinha Depenada”.
O aprendiz de feiticeiro que era o pai, que tinha dado às de vila-diogo por causa, segundo diziam as más-línguas, de uma camponesa da vila mais próxima, um dia regressou à sua casa. E, consequentemente, a sua parceira, a Rita, que era uma mulher de faca na liga, proferiu-lhe: “a Cascais uma vez e nunca mais”. Então, ele deu de frosques e, pouco tempo depois, esticou o pernil.
A mãe Rita dos três espirra-canivetes, que além do su feitio tinha um coração honesto, juntou os trapinhos, desta vez, com um homem bom e laborioso, o Iago, que trabalhava como um galego.
A família não só partilhava a casa com o avós e a tia-avó, que pertenciam  à brigada do reumático, mas também com os tios e as primas. Sempre que o seu tio tinha uma nova ideia para arranjar emprego dava com os burros na água, e a sua tia andava o dia todo com o rei na barriga. Ainda por cima, as suas primas também não eram flores que se cheirassem.
Por outras palabras, era, verdade seja dita, como meter o Rossio na rua de Betesga.
Apesar de alguns ladrilhos incrustados no exterior da casa, mesmo ao lado da porta, exprimirem a frase: “É amigo? Entre amigo; o pão que temos aqui, neste pequenino abrigo, também chega para ti”, era evidente que, contudo, só tinham dinheiro para os alfinetes. Ainda bem que estava o Iago para o obter, e a Rita, que ganhava uns cascalhinhos a tratar idosos e governava a casa à cabralina. Se bem que não passassem necessidades, mais coisa, menos coisa que tomavam couves para o pequeno-almoço, almoçavam couves e couves jantavam.
Um dia, de manhã, o João, o André e o Rui, com o intuito de usufruir de uma andança, tinham pedido autorização à mãe para ir brincar no bosque que ficava perto da cidade. E, tendo visto que eles asseveraram que não se perderiam, ela assentiu: por volta da meio dia e meia retornem para casa, decretou.
O Iago tinha-lhes segredado que nesse bosque morava uma bruxa do piorio, má como as cobras, com o seu gato que fumava charutos e fazia arranhões nas bochechas, e que tinham uma gaiola para miúdos onde estava a ferros o filho do rei Umerodom. Significava isto que o Iago sempre lhes relatava histórias do arco da velha, enquanto eles ficavam de olhos arregalados e de boca escancarada. Adoravam-no porquanto era um bom pai.
Assim que nos embrenharmos no bosque, procuramos a casa da bruxa, esteja onde estiver, e ficamos à espreita, concordaram os três da vida airada. Com isto não pretendiam ser heróis, mas, com toda a certeza, o seu padrasto tinha-lhes incentivado a curiosidade. Oxalá fosse real o que ele narrou, almejavam.
As folhas das árvores do bosque mexiam-se suavemente com o sopro do vento fraco, não estava nem frio nem calor. Receio que não encontremos a senda de regresso, expressou-se o Rui. E se retornássemos já para casa, o André ripostou para esquivarem esse risco. O João, que era muito audacioso e estava a fitar um morcego grisalho que tinha eclodido à frente deles e que pairava incessantemente no ar, sugeriu: cacemos o morcego para amedrontarmos as raparigas da aula das primas, essas parvas que têm macaquinhos no sotão! Essa é boa! Não é?
Distraíram-se apanhando galhos para o perseguir. A correr e a saltar é que perderam a nocão do tempo. No nosso entender, recomendaram o Rui e o André, devemos regressar já, agora mesmo! Mas o João não lhes deu ouvidos e os três prosseguiram.
Era já tarde demais, tinham-se perdido algures dentro do imenso bosque e foram apanhados de surpresa pela lua cheia, que se começava a assomar entre as copas das árvores. Seguidamente, ouviu-se o uivo dos lobos: auuuuuuu……….auuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu! de tal forma que eles ficaram em silêncio, mesmo sem respirar.
Notaram que o morcego tinha sumido e viram um corujão acima de um ramo. Mãe, mãe, disse o André sobressaltado, eu quero ir ter com a minha mãe! Cocó, Ranheta e Facada estavam a tremer como as varas verdes. Daí que uma sensação de arrepio lhes percorresse o corpo.
Após a seguinte árvore, deram uma olhadela e viram à sua frente uma casa, circundada por uma grade, que tinha luz acesa no alpendre. Naturalmente, todos pensaram refugiar-se nela dos perigos do bosque.
Quem quiser vir comigo, disse o João, tem de correr depressa até chegarmos à grade, neste momento, mesmo agora; nós vamos onde tu fores, replicaram os outros. A porta da grade estava fechada a sete chaves, mas encontraram uma frincha, de modo que se enfiaram para chisparem até à porta da casa.
No momento de fazer sinal para a bater, abriu-se, mas não estava lá ninguém. Bbbbbbrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr, rangeu a porta e entraram muito, muito devagar.
Olá! Está alguém cá em casa? O silêncio cingia tudo. Silêncio que foi quebrado pelo voo e o som do morcego a cirandar: iiiiiiiiiiiii……iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! Desapareceu subitamente.
Constataram que pela porta de um quarto do segundo andar saía fumo, aos montes, e um cheiro a charuto muito desagradável; além disso, escutaram acolá: miau, miau, miau! miau, miau, miau!
Olá! Está alguém no quarto? Ninguém respondeu. Em seguida, ouviram o choro de uma criança a pedir auxílio.
Por isto é que subiram as escadas, mas subiram muito devagar. E de rompante, apareceu  o gato sujo e desleixado da bruxa, com os seus bigodes enrugados, a galgar sobre eles e esgatanhar os meninos: miau, miau, miau!
Mãeeeeee, mãeeeeeee! - disseram o André e o Rui aos berros. Houve uma perseguição. O gato fez arrahões nas bochechas do André e queimaduras com o charuto nas mãos do Rui.
Os dois foram capturados e engaiolados, enquanto que o João se pôs na alheta. Dado que o gato só sabia contar até dois, não se apercebeu de que o rapaz, esperto como uma raposa, tinha bazado.
Por um lado, o gato malcheiroso estava agora sentado no seu cadeirão esfarrapado a embriagar-se com vinho de meia-tigela e a fumar e fumar charutos. Ria-se às gargalhadas e, por vezes, deitava fumo sobre os meninos. Eles, matreiros, choravam lágrimas de crocodilo, ficando à espreita de que o gato descontraísse para larapiarem as chaves da gaiola.
O gato apanhou uma perua tão colossal que deu-lhe um chilique e explodiu como se espetássemos um alfinete num balão. Antes, os garotos tinham agido e atingido as chaves.
O morcego grisalho entrou pela janela e, a seguir, transformou-se…………na bruxa: he, he, he, he, he!......heeee, he, he, he, he! vou engolir cachopos para o pequeno-almoço, he, he, he, he, he! Era feia como um bode e tinha uma verruga no queixo. O André e o Rui, ainda que espavoridos, cuspiram nos olhos vermelhos da bruxa, que ficou completamente passadunte e se desvaneceu no ar.
Rapidamente tentaram abrir a gaiola, mas a porta estava perra. Surgiu outra vez o pranto da criança, que provinha do quarto contíguo. O Rui apanhou um pelo rijo do bigode enrugado do gato desditado, que tinha caído na gaiola após a explosão, para espadeirar a fechadura como se fosse uma gazua e, contanto saíram e deram uma espiadela no outro quarto, repararam em que a criança que soluçava era………o príncipe.
Arrombaram a fechadura e resgataram-no da prisão. Príncipe Basílio, somos o André e o Rui, identificaram-se; venha connosco. Porventura, o nosso irmão João já terá arranjado ajuda para nos libertar, conjeturara o Rui. Se me livrarem da bruxa, o meu pai dar-lhes-á uma recompensa generosa, prometeu-lhes  o príncipe Basílio.
Nesse momento, apareceu a bruxa num estrondo terrível e fez com que os catraios caíssem nos braços de morfeu. A muito malvada e perversa encerrou os três num quarto com paredes de chumbo.
Por outro lado, o João, a pensar na morte da becerra, viu-se grego para libertar os irmãos. Quase deita o coração pela boca porquanto o corujão que viram antes tinha dado um repentino pulo desde uma das árvores para se situar face a face com o amedrontado rapaz.
Sossega-te menino, eu sou amigo, acalmou-o o corujão. O João ficou parvo. Sou o corujão Trombone. Se mo permitires, eu posso ajudar. A não ser que queiras deixar que os teus irmãos experimentem a crueldade e ruindade da bruxa, temos de ir à procura do mago Uini, que vive além das Montanhas do Pêssego Podre. Nós dir-lhe-emos o que se passou. Mordes o esquema? E, quase sem tempo para fazer perguntas, num instante, o corujão, deitando o novo amigo nas suas costas, empreendeu o percurso até às montanhas a voar, num triz, e pousar o João num sopé.
Mago Uiiiiiiniiiiiiiiiiiiiii!-vociferou o Trombone.
Mago Uini, mago Uini, mago Uini! -ecoaram as montanhas.
Mago Uiiiiiiiniiiiiiiiiiii! -vozeou o João.
As montanhas ecoaram.
Maaaaaaaaagooooooooooo Uiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!-bradaram os dois em uníssono.
O tapete mágico do mago Uini passou planando, muito depressa, rente às suas cabeças.
Pássaro e menino embarcaram nele e informaram o Mago do acontecido.
O mago Uini era velho como Matusalém, tinha desenhada uma meia lua no seu chapéu triangular e segurava na mão uma varinha de condão. Tinha um bigode e uma barba branca como a cal e muito comprida, maior que a légua da póvoa, e falava pelos cotovelos.
O mago Uini narrou que o seu tapete fazia coisas das Arábias: mudava de cor como se fosse um camaleão para passar despercebido e podia-se transformar em qualquer coisa. Também disse que o tapete só obedecia os mandatos das pessoas amigas.
O corujão esclareceu que conhecia muito bem as façanhas do tapete mágico e do seu dono, e que ele próprio tinha sido resgatado, numa ocasião, de ser devorado pelo crocodilo que, dantes, tinha a bruxa e que foi vencido pelo mago Uini.
O tapete voava e pairava no vento, dando reviravoltas no ar. Chegando à casa da bruxa, aterrou no alpendre e os tripulantes desceram. A bruxa apresentou-se a voar na sua vassoura e a rir às gargalhadas. Os nossos amigos foram apanhados de surpresa pela muito desalmada.
O amigável Trombone foi atropelado, e o Jõao requereu ao tapete para que se convertesse numa fisga. O tapete acatou, e o rapazinho, tendo pegado numa pedra, armou-se com a fisga e lançou uma pedrada que atingiu e rebentou a verruga do queixo da bruxa. A malvada estampou-se dando uma trombada contra o tronco de um carvalho.
Então, o mago Uini com a sua varinha de condão, tendo pronunciado as palavras mágicas “abracadabra pé de cabra……” transformou a bruxa numa beterraba, que foi engolida, dias depois, por um porco-bravo.
Ainda bem que o corujão só teve uma entorse na sua asa esquerda. Encontraram os irmãos e o príncipe atordoados, mas inteiros. Deram o mago Uini e o tapete mágico uma manifestação de gratidão.
O rei Umerodom abriu a burra e a sua recompensa foi muito generosa. E os miúdos, a mãe Rita e o Iago foram residir para palácio, do mesmo modo que o corujão Trombone. E viveram felizes!
-      F I M    -


EXPRESSÕES:
FAZER O DIABO A QUATRO: “fazer grandes tropelias”.
OS TRÊS DA VIDA AIRADA: COCÓ, RANHETA E FACADA: designa três individuos que estão sempre juntos a fazer tropelias e disparates.
APRENDIZ DE FEITICEIRO: se aplica a quem executa trabalhos para os quais não está qualificado.
DAR ÀS DE VILA-DIOGO: significa simplesmente “fugir”.
DE FACA NA LIGA: designa alguém sempre pronto a armar uma briga.
DAR DE FROSQUES: pirar-se.
ESTICAR O PERNIL: morrer.
TRABALHAR COMO UM GALEGO: remete para a realização de trabalhos pesados. O termo “galego” é sinónimo de alguém que trabalha intensamente.
BRIGADA DO REUMÁTICO: designação jocosa de um grupo de pessoas idosas.
DAR COM OS BURROS NA ÁGUA: significa “falhar” ou “fracassar”.
ANDAR COM O REI NA BARRIGA: significa “fazer-se importante, agir com soberba”.
METER O ROSSIO NA RUA DE BETESGA: é sinónimo de “tentar fazer algo de muito complexo com escassos meios ou, mais genéricamente, diz-se quando se pretende meter muita gente em escasso espaço”.
DINHEIRO PARA OS ALFINETES: designa o dinheiro que é ganho por alguém para as pequenas despesas.
GOVERNAR À CABRALINA: aplica-se a algo que é feito à força ou de forma autoritária.
MÃ COMO AS COBRAS: muito mã.
ESTAR A FERROS: significa “estar preso ou detido”.
HISTÓRIAS DO ARCO DA VELHA: histórias incríveis.
DO PIORIO: o pior do pior.
TER MACAQUINHOS NO SOTÃO: ter pássaros na cabeça.
FECHAR A SETE CHAVES: sinónimo de algo que deve ser bem guardado.
PÔR-SE NA ALHETA: significa “fugir”.
BAZAR: pirar-se, fugir.
SER DE MEIA-TIGELA: o significado remete para algo de inferior qualidade.
ESPADEIRAR: abrir por meio de gazua ou chave falsa.
LÁGRIMAS DE CROCODILO: designa alguém que chora de forma fingida, aparentando falso sofrimento.
FICAR PASSADUNTE: ficar zanga-do/a, irritar-se.
NOS BRAÇOS DE MORFEU: diz-se de alguém que está a dormir.
PENSAR NA MORTE DA BECERRA: Esta frase designa alguém que está particularmente meditabundo.
VER-SE GREGO: significa “ter muita dificuldade em fazer algo”.
COISA DAS ARÁBIAS: é sinónimo de algo estranho ou bizarro.
SER MAIOR QUE A LÉGUA DA PÓVOA: se refere a algo de grande extensão.

ABRIR A BURRA: significa “pagar” ou mais genericamente “gastar dinheiro”.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Mário Soares


Porque concordemos ou não com as políticas, com o político ou até mesmo com o homem, há vidas que nos tocam (gostemos ou não) e Mário Soares é uma parte muito grande do século XX (e do início do XXI) em Portugal. Não é todos os dias que dividimos mundo e península com uma figura histórica do seu porte. 
Deixo-vos o quadro que o mestre Júlio Pomar fez do seu grande amigo quando este deixou o Palácio de Belém porque me parece O retrato e também o texto que o DN publicou hoje: 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

sábado, 31 de dezembro de 2016

Tic-tac, não tenho tempo

Não, o título do artigo não é uma referência ao famoso poema de Neymar de Barros dito pelo ator Vítor de Sousa. 

Encontrei esta notícia no jornal Expresso e pareceu-me curiosa para reflexão, principalmente neste primeiro dia do ano, dia em que mais que nunca pensamos em tempo: o tempo que deixamos para trás, aquele que começamos de novo, os minutos e segundos para a meia-noite. E não serão todas estas referências apenas uma convenção? 
O que vos parece a ideia de viver sem relógio ou qualquer referência temporal neste nosso mundo que vive ao segundo? 


terça-feira, 27 de dezembro de 2016

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Expressão idiomática 3. Diego.



Prendinha de Natal

Estamos com música e por mim continuamos com música...

Uma professora de inglês da EOI (obrigada Ana) descobriu uma aplicação que nos permite jogar com canções. Há em várias línguas e, obviamente, em português. 
É verdade que a lista de canções que há não é das melhores, para ser eufemística, mas praticar é praticar, não é? Eu escolhi a canção da Adriana Partimpim "Fico assim sem você" e correu-me bastante bem. Vemos lá ver como é que vos corre a vocês, pus uma versão de principiante mas se quiserem tudo se pode adaptar para mais dificuldade e escolher canções diferentes. 

Fico assim sem você (Nani, acho que vai adorar esta!)


segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

domingo, 18 de dezembro de 2016

Vá para fora cá dentro

Ok, o artigo tem um erro no título onde se lê "Quadro de cada dez..." deveria ler-se "Quatro de cada dez...". 

Erros à parte, o texto do Expresso fala-nos de onde vão os portugueses que tiram férias nesta quadra natalícia. E vocês? Têm férias nestes dias ou só vão mesmo gozar os feriados? Se têm uns dias livres sem trabalho, vão viajar? Para onde (se me permitem que seja bisbilhoteira)? 

Diego


sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

CANÇÕES QUE TÊM A VER COM A IMAGEM OU A MODA.-


Olá a todos! Sou a Nani.
A Susana pediu para nós encontrarmos canções que falem acerca da imagem ou da moda. Estive a pensar e estas foram as que escolhi:

" A garota de Ipanema" de Vinicius de Moraes. Nesta canção podemos ver a importância da aparência física. Quem não fica apaixonado pela garota?       


"A Mariquinhas vai à Fonte" da Kátia Guerreiro. A Mariquinhas era o nome para designar as raparigas. Conhecia esta canção há tempo e a sua escolha foi por encontrar nela alguma coisa de inocência, de imagem de adolescente que não tem nada a ver com o vídeo. 

"Dança das sete luas" da Kátia Guerreiro. Quando a ouvirem, haverá colegas que se perguntem o porquê de estar aqui. A resposta é: por comparar as fases da lua com o constante renascer da mulher que está a mudar toda a sua vida. Haverá quem lhe encontre até graça e talvez haja quem diga que faz sentido.

"Esquina do tempo" também é da Kátia Guerreiro. Já lhes contei que para mim é mais importante o aspeto psicológico do que físico, é por isso que aqui temos a imagem psicológica do desamor. Mas é uma canção tão bonita, não, é?


E a última para não ficarem aborrecidos:

"A Felicidade" de Vinicius de Moraes. Fala do Carnaval e de estar a trabalhar o ano inteiro para nos podermos disfarçar doutra coisa. Será que não estamos conteste connosco próprios ou será só para fantasiar?



Expressões Idiomáticas 3

O vosso colega Manuel mandou-me esta imagem para continuarmos com a nossa gincana virtual pelas expressões idiomáticas. Vejam lá se a descobrem.


Obrigada Manuel (e da próxima vez pode pôr o artigo no blogue o Manuel, não é assim tão complicado)!!!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Livros

Andamos a passear pelo mundo dos livros - que aborrecem alguns e fascinam a tantos outros - e encontrei este texto e esta canção que me parece que de alguma maneira se complementam. 




Conseguem pensar em mais canções ou músicas que tenham sido inspiradas em livros?
E outros tipos de obras de arte baseadas em obras literárias?

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Expressões Idiomáticas 2 - com desafio menor

Leiam o artigo do DN sobre o Panteão Nacional, é impossível não saberem depois que expressão idiomática ligamos a este monumento. 


Respostas na caixinha de comentários, por favor.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Desculpe o Auê (esta é especialmente para a Encarna Sevillano)

Sei que alguns de vocês já conhecem (porque vos obriguei) a Rita Lee - a eterna rockeira com voz de Bossa Nova - mas com eu sou teimosa com os meus gostos (principalmente os musicais), deixo-vos um novo desafio na forma de uma canção dela.
Desta vez é simples, apenas quero que me expliquem o significado de umas palavrinhas ou expressões. Aqui vão elas, vejam lá se dão com o significado. ;)
- auê
- eu me mando
- que se dane

Como ajuda, a letrita está aqui.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Desafio - Expressões Idiomáticas 1

Neste fim de semana mais compridinho que tivemos fui passear e estando na frente do monumento que faz parte da montagem abaixo tive uma ideia luminosa. Por que não fazermos uma série de adivinhas baseadas em expressões idiomáticas e provérbios? Aqui têm a primeira entrega.

Observando a colagem, devem tentar inferir que expressão idiomática tentei "encriptar" nas imagens. Se gostarem faço mais.


A fotografia do edifício é minha, a senhora é uma intrusa desconhecida que decidiu aparecer. E as outras dias imagens são daqui e daqui.

sábado, 3 de dezembro de 2016

Natal: 10 presentes preferidos

No seguinte artigo fala-se sobre os 10 presentes preferidos dos portugueses para oferecer no Natal. Conseguem imaginar quais são? 10 presentes preferidos

O que vos peço é que façam um ranking do mesmo tipo do deste artigo para as escolhas dos espanhóis, segundo a vossa experiência pessoal. Fico à espera!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Agenda Cultural - dezembro 2


Agenda Cultural - dezembro 1

Depois de termos falado sobre livros (com uns) e teatro (com outros) e já que estamos em época festiva. Por que não ir a Lisboa, ver as luzes de Natal e aproveitar para ver um espetáculo?

Esta é a página da Agenda Cultural da cidade para o caso de a quererem ter à mão. Eu vou acrescentá-la à barra lateral, de qualquer maneira. E o que vos aconselho, sem ter visto nada, é por algum conhecimento - provindo do interesse e paixão - da área.

Já que há dois ou três artigos vos escrevi sobre a Eunice, têm a vossa oportunidade no Teatro Politeama. Ela (ou a Manuela Maria, que é outra das enormes atrizes portuguesas) como protagonista, o meu queridíssimo Ruy de Carvalho, a Maria João Abreu, o João D'Ávila, o Carlos Paulo,... é um elenco de luxo, garanto-vos, o teatro é lindíssimo e a peça do autor espanhol faz parte da História do Teatro em Portugal pela sua encenação com Palmira Bastos no papel principal.

Para quem é fã de teatro contemporâneo, está no Teatro Aberto o maravilhoso João Perry, encenado por um dos melhores João Lourenço.

Também pelo encenador e autor da peça, o Tiago Rodrigues.

Para quem gosta de Shakespeare (Patrícia?).

Peça escrita pelo Mia Couto e pelo José Eduardo Agualusa e interpretada por outro dos meus muito favoritos Vergílio Castelo.

Genet é sempre Genet, e para além dele o Teatro Nacional D. Maria II e a Beatriz Batarda. Toda uma experiência!

Ok, esta é para aqueles que gostam de inglês. Ahhh, não sabiam que havia um teatro inglês em Lisboa? Pois, há. E o encenador e um dos atores foram meus professores na Faculdade. Não me podia esquecer deles, não era?

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Dança 2

Em relação ao artigo anterior e para os mais interessados no tema, aqui fica a entrevista/reportagem que a TVI fez sobre o projeto com o Cifrão (mentor, bailarino, coreógrafo, director artístico) e uma série de opiniões sobre os convidados para o lançamento e também a página sobre o projeto.







Dança

Não sei se gostam de Dança mas acabei de descobrir um vídeo de uma nova companhia portuguesa. Este sétimo vídeo pareceu-me absolutamente maravilhoso e o terceiro também. Deixo-vo-los aqui e se vos apetecer, podem ir "bisbilhotar" os outros no canal de Youtube deles.

Contem-me o que vos parece na caixa de comentários e já agora quais são os vossos preferidos.



quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Espanhóis e moedas

Li este artigo que me pareceu curioso, contem-me lá o que andam a esconder debaixo do colchão, vá!


terça-feira, 29 de novembro de 2016

Eunice é o teatro

Tenho mesmo que vos apresentar alguém. Chego tarde porque o aniversário foi ontem - 88 (parece impossível para alguém que é eterno) - e 75 de carreira. É dose!

É com todo o orgulho do mundo que vos apresento Eunice Muñoz, uma das grandes, uma das enormes atrizes que Portugal deu ao mundo e que só em Portugal conhecemos porque as barreiras da língua (e da vida) às vezes travam o caminho natural do talento.

Deixo-vos a notícia sobre como o teatro português a homenageou ontem e também a boa nova de que dentro de um ano a temos no palco de novo e a fazer de Rei Lear. Depois de Zerlina, Mãe Coragem e tantas outras que foi numa vida só, o Lear vai ser (somente) mais um milhão de ovações de pé. Porque ela vai merecer. Merece sempre!

Não percam!

domingo, 27 de novembro de 2016

Camionista

Em especial para a Manuela, aqui vai a canção dos Mercuriocromos, acho que assim é impossível esquecer a palavra camionista, e sempre nos rimos um bocadinho.



quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Ciclo da Vida (e da Língua)

Dizem os cientistas que a vida terá começado na África. Pois é, dizem também os cientistas (ainda que outros) que a língua portuguesa em 2100 onde mais vai ser falada será também na África. 

Pareceu-me curioso o artigo do Público, deixo-vo-lo aqui para o poderem ler e poderem opinar. 

Tem também um ranking das línguas maternas mais faladas no mundo (de 2016) e outras informações interessantes. 

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Uma bica, por favor!


Lugar de tertúlia por excelência, também nos serve de lugar de trabalho ou estudo, de sítio para pensar sozinhos, lugar de encontro (ou reencontro) para tratar os temas mais simples ou mais complexos. 
O Público fez este artigo de que me parece que podem gostar. 

Partilhem quais conhecem, para quais a leitura vos abriu o apetite e se vos parece que vale a pena conhecê-los.




terça-feira, 15 de novembro de 2016

Parêntese cultural

Para a Patrícia (e outros interessados)

Cartaz do cinema em Elvas para o mês de novembro, aqui.

Agenda do CAEP (Portalegre) até ao fim do ano, aqui.

És tão boa... exercício

Pensavam que era só ver o vídeo?? Parece que não me conhecem. 

Vejam o vídeo de novo e respondam à pergunta óbvia, quem é toda esta gente que aparece no vídeo? Quatro deles que aparecem aos pares são desconhecidos, mas estes só aparecem uma vez.)

O primeiro que aparece e que surge mais vezes - com uma camisa folclórico-festiva é óbvio.

Depois disso têm: 
- uma apresentadora de TV, 
- dois colaboradores do programa Crónicas Marcianas e tertulianos de programas do coração, 
- uma cantora,
- duas atrizes
- quatro humoristas (habituais colaboradores do mestre: dois homens e duas mulheres)
- uma política
- um ator sério e excelso declamador de poemas
- um casal (ele empresário e ela antiga locutora de continuidade)
- um produtor musical

Tentem, não é assim tão complicado, são figuras públicas muito conhecidas em Portugal.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

... como o milho


Aqui está a canção de que vos falei ontem. Talvez não seja a mais erudita mas elucida bem aquilo de que falámos ontem. 
E é sempre bom entrar no fim de semana com um bailarico,

E aqui está a letra.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Ajudinha para poderem escrever

Tinha-vos dito que quando tivéssemos internet na sala de aulas vos ensinava a escrever no blogue. Não falo de comentar, que é relativamente simples, falo de escrever artigos no corpo do blogue.

Fiz-vos um tutorial para ver se assim conseguem. Asseguro-vos que não é nada complicado. Todos os passos estão marcados com um redondel (e a maioria também com uma seta) laranja e explicados debaixo da imagem.


Peço-vos desculpa, isso sim, porque o programa com que fiz a conversão da apresentação para mp4 me pôr uma marca de água no meio da apresentação, espero que não incomode demasiado.


segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Erro(s) meu(s) (e não continuo com o poema de Camões)

Não sei se repararam mas os dois artigos que publiquei ontem, publiquei-os como se fosse um de vocês (com a assinatura de alunos), lamento o engano. Era eu, Susana, para que não haja dúvidas.

domingo, 23 de outubro de 2016

Diminutivos (ou hipocorismos, como preferirem)


Porque a Nani pediu que pusesse aqui a lista que vos levei para a aula.

Alexandra = Xana                               Liliana = Lili
António = Tó                                        Manuel = Manel, Nelo
Conceição = São, Sãozinha             Manuela = Manela, Nela, Mané
Elisabete = Beta, Betinha                  Margarida = Guida
Emília = Mila                                        Mário = Marinho, Marocas
Fernando = Nando                              Roberto = Beto
Filipe = Pipe, Pipo                              Cajó (Carlos Jorge)
Filomena = Filó, Mena                        Milu (Maria de Lourdes)
Francisco = Chico                               Joca/Juca (João Carlos)
Guilherme = Gui, Guilhas                    Marizé, Mizé (Maria José)
Gustavo = Guga                                   Zeca (José Carlos)
Henrique = Quico                                 Mitó (Maria Antónia)
Joana = Ju, Juju                                   Tojó (António Jorge)
Joaquim = Quim                                  Tozé (António José)
José = Zé                                             Zeca ou Zequinha (José Carlos)
Leonor = Nonô, Nocas                       Zezé, Zé (Maria José)

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

2016/2017

Olá a todos!

Este é vosso blogue, aliás, este é o nosso blogue, se não se importam.
Sei que algum de vocês já o conhecem, já fizeram uso dele, para outros suponho que será uma novidade. O que quero é que se sintam em casa: escrevam, debatam, ponham o que quiserem (desde que seja pertinente e com o óbvio decoro) para que todos possamos acabar este ano letivo com a sensação de que foi completamente proveitoso.
Eu andarei por cá a provocar-vos para ver se consigo que me liguem um bocadinho.


quarta-feira, 6 de abril de 2016

NA2 Cantinas Calóricas



Ouçam o áudio e respondam às perguntas que corrigiremos na próxima aula:

1. O que é que atrai as crianças e os adolescentes no intervalo do colégio (5 itens)?
2. O que é que, segundo a mãe que fala, é complicado controlar?
3. Por que razão isto acontece?
4. Esta mãe diz que há duas opções saudáveis (num cantinho da cantina) que as crianças não escolhem, quais são elas?
5. O que é que falta, segundo a nutricionista, nos estabelecimentos privados de ensino do Estado de São Paulo?
6. Segundo ela também quem é que define a política alimentar nestas escolas?
7. O que é o que os donos das cantinas escolares vão vender às crianças, também consoante o que nos diz a nutricionista?
8. O IBGE fez uma pesquisa. Qual é a quantidade de alunos que consome frutas e legumes 5 ou mais dias na semana?
9. E qual é a percentagem dos que comem fritos e bebem refrigerantes?
10. Na escola do Bruno os alimentos fritos e os refrigerantes foram substituídos por quê?
11. Como é que cozinham a carne na escola dos filhos do Alan Guilherme?
12. Na opinião dos especialistas quem é que deve ter o controlo da alimentação das crianças?
13. O que é que a mãe da primeira menina que fala faz quando vê, no fim do mês, que ela só comeu porcarias?
14. O que é que diz o projeto de lei ainda não aprovado? 

quinta-feira, 17 de março de 2016

Gíria de empresa segundo os Gato Fedorento


Acho que todos vocês conhecem os Gato Fedorento, contudo se há alguém que ainda não teve o prazer de dar com eles umas boas gargalhadas deixo-vos aqui, aqui e aqui alguma informação. Veremos hoje com o nível C1 alguns estrangeirismos e sabemos que em grupos particulares (como o dos trabalhadores das grandes empresas, por exemplo) há linguagem nova que deriva exatamente de palavras estrangeiras. 
Nesta paródia, o Miguel Góis e o Tiago Dores utilizam alguma dessa gíria, acabando depois por inventar novas palavras, tentando fazê-las passar por palavras originárias do inglês.
Quero que me digam que palavras existem e quais são as inventadas, como formam aquelas que inventam e já agora o que significam as que são reais. Bom trabalho e divirtam-se!

domingo, 6 de março de 2016

NA2 Festa da Lusofonia - O meu coração não tem cor

A Eurovisão já não é o que era - é verdade! No entanto, ao longo dos anos deixou-nos muito boas memórias (tentaremos sempre esquecer as más) e esta é uma delas. 

Lembro-me de estar a ver o Festival RTP da Canção em 1996 e um amigo dos meus pais dizer:
- O que é que a Maria do Amparo está a fazer na TV? Voltou a cantar? - Ao que a minha mãe respondeu:
- Só se a mulher tiver conseguido manter-se igual ao que era há 20 anos. 
Foi essa ineludível parecença com a mãe que nos fez parar e ficar a ouvir esta menina doce. Porque todos conheciamos a Lúcia, todos. Ela entrava nas nossas casas todas as semanas pela mão dos pais (depois apenas do pai quando a mãe deixou de atuar em público) quando era pequenina e cresceu connosco. Só desapareceu para estudar. 
Na Eurovisão conseguiu dar-nos a melhor classificação de sempre (um 6º lugar) e foi, provavelmente, a última vez que mereceu a pena ver o certame musical para muitos portugueses.

Ponho-vos a canção e a letra, tal como trabalhámos na aula, para poderem ver exemplos dos tipos de música da lusofonia que esta canção versa. Letra do José Fanha (devem conhecê-lo do filme "Adeus Pai") e música e orquestração do Pedro Osório. Mas depois propor-vos-ei um exercício de investigação.


O Meu Coração Não Tem Cor

(José Fanha/Pedro Osório)Andamos todos a rodar na roda antiga
Cantando nesta língua que é de mel e de sal
O que está longe fica perto nas cantigas
Que fazem uma festa tricontinental


Dança-se o samba, a marrabenta também,
Chora-se o fado, rola-se a coladeira P'la porta aberta pode entrar sempre alguém,
Se está cansado diz adeus à canseiraVai a correr o corridinho que é bem mandado e saltadinho


E rasga o funaná, faz força no malhão
Que a gente vai dançar sem se atrapalhar
No descompasso deste coração 


(E como é? E como é? E como é? Vai de roda minha gente, vamos todos dar ao pé) 

Estamos de maré, vamos dançar, vem juntar o teu ao meu sabor
Põe esta canção a navegar que o meu coração não tem cor
Estamos de maré, vamos dançar, vem juntar o teu ao meu sabor
Põe esta canção a navegar que o meu coração não tem cor

Andamos todos na ciranda cirandeira,
Preguiça doce e boa, vai de lá, vai de cá
Na nossa boca uma saudade desordeira
De figo, de papaia e de guaraná Vira-se o vira e o merengue também,


Chora-se a morna, solta-se a sapateia
P'la porta aberta pode entrar sempre alguém
Que a gente gosta de ter a casa cheiaVamos dançar este bailinho, traz a sanfona, o cavaquinho


A chula vai pular nas voltas do baião
Que a gente vai dançar sem se atrapalhar
No descompasso deste coração(Hey! E vai de volta, vai de volta, p'ra acabar)
Que o meu coração não tem cor