terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Autor do mês - Meditação do Duque de Gandia sobre a morte de Isabel de Portugal



Este é um dos meus poemas favoritos da Sophia. Espero as vossas propostas na caixa de comentários.

8 comentários:

Unknown disse...

Precisamos de mais horas para ver tanta coisa no blog :)

Gostava que o poema não fosse tão triste, mas a Sofia tem toda a razão, assim é a vida.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Manuel Lozano disse...

Eu tenho uma amiga que gosta imenso dos poemas da Sophia de Mello; mas eu não tinha lido nenhum até à viagem
da escola a Lisboa, no ano passado. Lá, no miradouro da Graça, ao lado da sua escultura, os colegas da minha turma pediram-me que fosse eu quem lesse um poema dela, fiquei felizmente sorprendido pela sua escritura.
Hoje, depois de ler "Porque" e o conto de Natal, ouvi várias vezes a Meditação do Duque de Gandia sobre a morte de Isabel de Portugal. Fiquei arrepiado.
Ela era a esposa de Carlos V, de uma beleza invulgar, e o Duque era um admirador dela, como eram os poetas renacentistas. Quando ela morreu, foi o encarregado de escoltar o cadáver até a sepultura e de ce ratificar que era ela antes de a sepultar.
Quando ele viu a imperatriz, disse as palavras que a Sophia inclui no poema:
"Nunca mais servirei senhor que possa morrer".
E ele fez-se jesuíta, foi a sua conversão.
Contudo isto não é importante, esta é a anedota, o importante são os sentimentos de alguém que ama a outrem e perde-o para sempre, um sentimento universal que se repete de contínuo.

Susana disse...

Sim, Elvira, é muito triste, mas é de uma beleza tal que me é impossível não o destacar entre outros da mesma autora. Proponha a Elvira algum mais alegre, porque também os há! :)

Susana disse...

Obrigada pela informação extra, Manuel. Diz que não tem importância e eu acho que sim, eu gostei de saber quem eram estas duas personagens. Porque estudei este poema, por mim mesma (nunca na escola) e aprendi muitas coisas sobre literatura. Aprendi como a Sophia tenta imitar a estrutura trovadoresca que imperava na época das personagens para veicular a mensagem de maneira mais coerente, de como estes sentimentos - como muito bem o Manuel refere - intemporais nos tocam a todos, independentemente de em que época e onde vivemos. Da beleza das palavras na frase que nos emocionam ao lê-las ou ouvi-las. Mas nunca tive o impulso de tentar saber que eram as personagens reais detrás da produção poética. Uma vez mais obrigada!

Unknown disse...

IA E VINHA

Ia e vinha
E a cada coisa perguntava
Que nome tinha.

Ainda que tenha poucas palavras, é mesmo lindo.Achei-o engraçado.


Susana disse...

É muito bonito, Elvira, sim. Eu não conhecia esse - é tão bom tudo o que descubro convosco.